Como escolher o sistema de pagamento da sua loja virtual?
Quando o assunto é o pagamento na sua loja virtual, segurança e agilidade são os ingredientes básicos do sucesso. Afinal, ninguém gosta de burocracia, muito menos de correr o risco de sair no prejuízo.
Por isso, na hora de integrar o pagamento online da sua loja você deve estar atento a esses detalhes, escolhendo o sistema mais adequado.
Mas, antes de tudo, vamos entender melhor o impacto do pagamento online na relação com os clientes e na gestão dos negócios da sua loja.
Índice
Qual é a experiência ideal de pagamento para os clientes online?
Você já notou que, no ambiente virtual, as exigências dos clientes costumam ser ainda maiores? Pois é, a experiência de “caixa” do seu e-commerce precisa ser tão positiva quanto seria na loja física.
Quando as pessoas acham o processo complicado ou desconfiam dele, acabam desistindo da compra. Daí, pode surgir o abandono de carrinho. Sabe quando um cliente chega a selecionar o produto, mas não finaliza a compra? Taí um dos motivos.
O direcionamento para outras páginas e o preenchimento de formulários extensos, por exemplo, prejudicam a experiência de quem está comprando. Isso porque demandam tempo e, principalmente, exigem o compartilhamento de dados pessoais.
Como as lojas virtuais se protegem de fraudes?
Já ouviu falar em gestão de risco financeiro? Em resumo, trata-se dos processos que ajudam a manter a sua loja no azul ao longo do tempo.
Então, no ambiente virtual, você também precisa disso. Só que, além da parte de planejamento e controle da grana, também é necessário estabelecer estratégias contra golpes.
Sim, infelizmente isso acontece muito. No Brasil, durante a pandemia, o aumento de fraudes financeiras no varejo virtual foi de 67,5%. E geralmente os criminosos utilizam os pagamentos por cartão de crédito para lesar os comerciantes.
Isso porque, quando você decide receber um pagamento online, também fica responsável pela segurança das transações. O banco ou emissor conferem se há condições para compra, no caso dinheiro e movimentações. Já a identificação do cliente não é certificada.
Caso os dados do cartão sejam usados maliciosamente por outra pessoa, o verdadeiro dono poderá estornar a compra. Trata-se de um direito do consumidor, garantido pelo cartão de crédito. Nesse sentido, quem sai no prejuízo é o lojista, que pode acabar sem o produto nem o dinheiro.
A solução é monitorar a compra, avaliando os valores em comparação ao perfil do cliente. Outro passo é a verificação junto às instituições financeiras. Na sequência, confirmar o pagamento com o cliente.
Essas etapas de segurança podem ser realizadas de diferentes formas. Seja de um jeito mais “manual” ou integrando recursos à plataforma da loja, o importante é cuidar.
Quais sistemas de pagamento você pode usar na sua loja virtual?
Bem, existem dois sistemas que disponibilizam opções práticas de pagamento para as lojas virtuais, além de um checkout transparente. São os intermediadores de pagamento e os gateways.
Com eles, seus clientes poderão comprar por cartão, boleto bancário e fazer parcelamentos. No entanto, para o lojista, a gestão de risco será diferente nas duas. Para entender mais, confere só a diferença entre eles.
O que são os intermediadores de pagamento e como funcionam?
Intermediadores de pagamento são plataformas que gerenciam os pagamentos realizados pelos seus clientes, fazendo a análise junto às instituições financeiras (bancos ou operadoras de cartão de crédito).
Além disso, eles oferecem o suporte especializado na aprovação e absorvem os riscos, o que justifica o investimento maior. É como se dentro do serviço estivesse incluída uma assessoria. Uma ajuda amiga na gestão dos riscos, sabe?
Caso ocorra fraude nas compras, o intermediador assume o prejuízo. Assim sendo, as autorizações de pagamento da sua loja virtual são padronizadas. Tudo definido por critérios do próprio intermediador. Dessa forma, você não precisa ter experiência nem conhecimentos profundos em transações.
E os gateways? Como interagem com os pagamentos da sua loja virtual?
Gateway é uma solução que funciona de forma similar aos intermediadores, fazendo a conexão entre as partes necessárias para a aprovação da compra.
Porém, na hora de vender a prazo ou parcelar, a verificação e a autorização são por conta do lojista. O gateway não identifica fraudes, o que pode ser perigoso se você não possui uma excelente gestão de risco.
Ou seja, para prevenir golpes , a recomendação é integrá-lo com sistemas antifraudes, além de um sistema ERP (software de gestão que integra dados e facilita a gestão da loja).
Mesmo com tecnologias poderosas como firewalls e criptografia, o gateway precisa estar ligada às informações da sua loja e dos seus clientes. E a melhor forma de fazer isso, é a automação.
Como escolher o melhor sistema de pagamento online?
Bom, as diferenças entre gateways e intermediadores estão esclarecidas. Agora é hora de escolher a melhor opção para o pagamento na sua loja virtual. Tudo certo para os próximos passos?
Quem dera ser tão fácil, né? Calma, estamos aqui para ajudar você. Por isso, criamos uma lista com os principais pontos que você deve prestar atenção na hora de decidir seu sistema.
Verifique as soluções disponíveis para seu e-commerce
Para começar, você precisa descobrir quais soluções são compatíveis com a plataforma da sua loja. Reserve um tempo para fazer uma boa pesquisa.
As diferenças parecem pequenas no começo, mas impactarão bastante no seu negócio. Um bom atendimento, por exemplo, é essencial em momentos de crise.
Busque avaliações de outros lojistas e dos próprios clientes, e também informe-se sobre modelo de análise de risco adotado. Dessa forma, você se certifica de como será tratado o prejuízo em caso de fraude.
Avalie o modelo e a estrutura do seu negócio
Você conta com especialistas em ERP e TI? Se a resposta for não, considere os custos de suporte para a manutenção e atualizações na integração com os demais sistemas da loja.
No caso dos gateways, é possível se ter maior controle sobre a aprovação, transações, dados de inteligência e até conversões. Tudo isso desde que se saiba como fazer ou conte com alguém que saiba, acompanhando periodicamente a integração dos softwares.
Já os intermediadores, de forma geral, possuem uma integração mais simplificada aos sistemas. Assim, facilita a vida de quem está começando e tem poucos recursos para investimentos constantes em serviços de suporte.
Analise e, se possível, negocie condições e taxas
Por fim, entenda quais são os valores das taxas cobradas por transação feita em cada modalidade e compare. As especificações costumam ser bem claras, indicando o percentual sobre cada venda com cartão, boleto, ou pix.
Outra questão são os prazos e a recorrência de como acontecem os repasses dos valores para você. Por exemplo, o intermediador vai te repassar ao final de cada dia ou este repasse só vai ser feito uma vez no mês?
Os lojistas que optam por gateways costumam realizar as negociações diretamente com as instituições financeiras. Em contrapartida, os intermediários representam lojistas nesse processo, aplicando a experiência de mercado para obter o melhor contrato.
Assim, essa representação se torna bem importante para negócios de pequeno e médio porte. Já os demais, vale a tentativa da negociação direta. Quanto melhor for seu histórico de faturamento, maiores são as chances de boas taxas!
Plataforma e-commerce com diferentes sistemas de pagamento para sua loja virtual
Aqui na Dooca, as lojas podem conectar com mais de uma solução, o que é ótimo para negociar taxas. Dessa forma, você pode utilizar uma boa taxa para o cartão com uma das opções, e escolher a melhor taxa para o boleto com a outra.
Em outras palavras, é possível conectar diferentes alternativas ampliando os meios de pagamento da sua loja virtual. Basta escolher a que melhor combina com seu negócio e seus clientes!
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